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quarta-feira, abril 7
Mudou de novo
Agora está tudo aqui. terça-feira, fevereiro 3
Pela primeira vez
Ontem foi um dia bem produtivo de exploração. Fiz três coisas pela primeira vez (bastante pra um dia). Foi o dia de mostrar o centrão (quase meu amigo, agora) pra minha amiga australiana. E começou com a outra amiga brasileira dela nos levando num shopping de joalherias. Adorei! Não que eu queira comprar jóia nenhuma, por questões básicas de orçamento. Mas se um dia quiser... São uns quatro ou cinco andares, cada um é uma loja (não muuuito grande) com segurança na porta. Chama Center Mil e fica escondido num prédio na própria praça da Sé (deveria ter anotado o número). É supostamente mais barato que em outros lugares (não que eu esteja pesquisando preços de colares de brilhantes ou relógios Armani). E pros mais fanáticos (e bregas, desculpem), a loja que eu fui (Camafeo) vende lindas pulseiras com brasões de times de futebol. Legítimo bicheiro, eu achei. Antes disso, tínhamos entrado na catedral. Foi a minha primeira vez! Foi bom pra mim. Mas, pra falar a verdade, achei muito imponente, mas não linda. Sempre tive uma birrinha com a catedral, não acho sensacional. Mas está lá, e tem que ver. Continuamos pelo pátio do Colégio e subimos no edifício Altino Arantes, o do Banespa, que foi sensacional (e grátis!). Com todo aquele monte de informação da exposição do Sesi, um quebra cabeça se montava na minha cabeça. Uma das coisas mais legais foi observar a avenida São João, que tem três trechos super distintos, difíceis de associar a uma mesma via pra quem está no chão. Ela começa na frente do prédio do Banespa, um calçadão que se estende sobre o vale do Anhagabaú e um pouco mais. Depois vira avenida mesmo, com carros, onde cruza a Ipiranga e alguma coisa acontece. E, logo depois, ganha um Minhocão (aberração!) em cima. Do alto, você vê os três pedaços juntos, subindo em direção à zona oeste. E vi também o caminho até a Aclimação (eu consigo ver o edifício da minha janela). Pra completar, tem um mocinho que te ajuda a achar as coisas se você quiser. Ah, e fica bem em cima do edifício Martinelli, dá pra dar uma boa espiada. Embora escondido no meio dos outros prédios, ele ainda é bem imponente. Dá pra ter uma boa noção da maluquice que foi erguer esse monstro em 1929. Faltou tempo para descer a Líbero e conferir o edifício Sampaio Moreiro, o legítimo primeiro "arranha-céu" de São Paulo. Dei um tchauzinho pra ele do Anhangabaú. Depois, andando até o mosteiro de São Bento, estava empolgado. Acho que minhas companheiras de exploração devem ter se enchido de tanto que eu falei, vomitando coisas que tinha aprendido na exposição. Uma descidinha rápida no caos da 25 de Março (enfeitada de Carnaval), depois de volta ao mosteiro. Entrei pela primeira vez na igreja, essa eu achei linda. Ainda mais com órgão dominando a paisagem. Preciso voltar pra ver os monges cantando. O mais legal foi ir na famosa padoca dos monges. Bem diferente do que eu tinha imaginado. Primeiro porque na minha cabeça ia ter um tiozinho com cara de garrafa de Frangelico perguntando "quantos vai?", vendendo pão francês. Claro que não. É uma lojinha bem ajeitada, e os pães são chiques e super bem embalados. E bem salgadinhos no preço. Achei que merece uma ocasião, tipo levar no aniversário de alguém. Mas conheci. Foi um ótimo dia de exploração. E foi, sinceramente, emocianante ver de pertinho agora todos aqueles lugares que estavam na exposição, com uma noção (quase) perfeita de tudo. Mais Paulista
No domingão, depois de planejar ficar em casa no dia todo, li que era o último dia da mostra do Gaudí no Masp, e resolvi encarar. Eu e a cidade inteira. Além de muito cheia, a exposição não me empolgou muito. Algo que interessaria mais a arquitetos, eu acho. Sou mais ver as maluquices desse arquiteto espanhol ao vivo. Mas seguindo no propósito de explorar a cidade, segui com entusiasmo para a exposição Sâo Paulo 3D. Igualmente cheia, só que agora com fila, o que achei um pouco demais. Prometi que volto depois, pareceu realmente bacana. Você põe aqueles óculos com uma lente azul e outra vermelha e (dizem) as imagens (novas e velhas) pulam em você. A conferir. Na saída, tentando não perder totalmente o dia de exploração, quis me debruçar no belvedere do Masp um pouquinho, deve ter uns 10 anos desde a última vez que andei até lá. Mas o toró do dia se encarregou de me mandar direto pro ponto do ônibus. domingo, fevereiro 1
Exposição SP 450 anos
Seguindo, mais uma vez, a dica da Rachel, fui ver a exposição no São Paulo, 450 anos no Galeria do Sesi, na Paulista. E ainda bem que eu fui, porque é imperdível (e grátis!). São cerca de 500 imagens que se parecem (ou são mesmo) muitas que a gente já viu em revistas, ou em outras exposições, mas esse não é o grande barato. O bacana aqui é vê-las todas juntas, contando a história da cidade, desde o começo do século 19 até os dias de hoje. Eles capricharam mesmo. A mostra é super extensa (devo ter ficado de duas a três horas lá, pelo menos). As informações são boas e os textos não são malas. E a disposição é muito bem feita. Dividida por períodos, permite entender de forma bem clara como a cidade cresceu. Pelo menos o centro da cidade, claro. Começaa com desenhos feitos no começao do século 19 por uns ingleses que passaram por aqui. E aí você já começaa a desenhar a cidade na cabeça. Dica: vale levar um mapa do centro para entender melhor. Ainda bem que eu tinha visitado o centrão recentemente e estava com algumas referências frescas na memória. Mas acho que saber onde está cada coisa melhora muito a experiência. Tem um mapa no começo da mostra, e eu fiquei indo e voltando de lá, mas chega uma hora que não dá mais. Depois dos desenhos, vem a famosa e sensacional coleção do Militão, talvez o mais famoso fotógrafo da cidade no século 19. Em alguns trabalhos, ele colocava a câmera no centro de um importante cruzamento e girava o tripé em torno de seu próprio eixo, fotografando tudo, e aqui está uma das coisas mais legais da exposição: eles montaram essas fotos em painéis de 360 graus. Você fica em pé no centro e vai virando, e é como se estivesse lá. Mesmo. Já valeu a visita. No século 20, claro, aumenta progressivamente o número de fotógrafos. E você vai vendo imagens dos mesmo lugares, várias vezes, em anos diferentes. No final, lugares como o vale do Anhangabaú, o viaduto do chá e a avenida São João já são velhos conhecidos seus, que foram crescendo, crescendo, mudando de cara, de desenho, até chegarem ao que são hoje. Dá vontade de sair correndo de lá pro centro pra analisar esse crescimento, já que boa parte dos marcos ainda está por lá. Tem um bom pedaço só dedicado à construção do Edifício Martinelli, e é nessas fotos que você consegue perceber a maluquice que era. Hoje, esse prédio de 25 andares na esquina da São João com a Líbero Badaró (que era rua de São José) fica escondido entre os outros da região. Mas em 1929, quando foi inaugurado, parecia um gigante no meio das casinhas e igrejas. Preciso voltar lá. No final da exposição, fotos contemporâneas. Claro que sem o interesse histórico, porque conhecemos tudo. Mas tem fotos muito bonitas. E algumas lá do bom e velho centrão, só pra dar aquela comparada final. Visitar essa exposição é obrigatório para quem quer finalmente entender um pedaço da história de como São Paulo virou o que é hoje. Só pra ajudar a criar o clima paulistano, quando saí do ambiente fechado da exposição estava um toró dos diabos. Ê, São Paulo. PS1: Rachel, já está intimada a visitar comigo o centro depois que você visitar a exposição. PS2: O livro da exposição custa R$ 120, e tenho certeza que vale a pena. Posso ganhar de presente de Páscoa? Paulista cultural O começo dessa pequena aventura tinha sido na Liberdade, onde fui resolver um probleminha telefônico. Valeu a pena ter me forçado a sair de casa pela manhã, de bermuda e havaiana. Resolvi o problema e decidi então que seria um dia bacana para explorar a Paulista. Ver a exposição do Sesi, talvez almoçar e pegar um cineminha. Como sou agora um explorador, e um muito sem grana, diga-se, fui a pé. Mas, tirando as calorias queimadas, a subida da Brigadeiro Luiz Antônio foi bem desinteressante, nada que atraísse minha atenção. Saindo na Paulista, fui atraído pelo Itaú Cultural. Ainda bem, era o último final de semana da exposição A Subversão dos Meios. Não achei fantástica, mas tinha coisas bem boas, como as imagens feitas em computador nos anos 70 por um Waldemar Cordeiro e algumas outras obras. E foi de graça. Acho que vai valer aqui um ou muitos textos só para os espaços culturais gratuitos da Paulista. Deve ser o lugar mais fértil da cidade para esse tipo de lugar. Mais entradas para a listinha da exploração... sexta-feira, janeiro 30
Fala povo
Agora tem um trequinho aí na barra do lado pra quem quiser se manifestar, contar suas descobertas pela cidade, ou simplesmente me detonar. Falem! quinta-feira, janeiro 29
Mais dicas
A visita ao Tietê rendeu mais um recurso bacana para a exploração da cidade: a revista "Cultura", publicação mensal gratuita da prefeitura. Esse mês, claro, ela é toda dedicada aos 450 anos. E tem muito informação boa. Tem páginas e páginas de história e detalhes curiosos de lugares famosos como o Masp e o Edifício Martinelli e outros nem tanto como o obelisco do Largo da Memória e a Capela do Morumbi. Já entraram todos na enorme lista de lugares por explorar. E tem também todo o extenso roteiro cultural da cidade. Muita gente ignora que a prefeitura promove uma enormidade de eventos gratuitos, desde ciclos de cinema de no Centro Cultural até exposições fotográficas nas bibliotecas dos bairros. Para quem tem tempo e disposição, tem muita coisa pra fazer, gastando só a passagem do metrô ou ônibus. Me lembrei do meu primeiro ano de faculdade (1996), quando eu e a Rachel devorávemos tudo que era evento cultural da cidade. E todo mês eu passava no Centro Cultural pra pegar a edição dessa revistinha e caçar coisas pra fazer. Agora morando ainda mais perto e com quase a mesma quantidade de tempo livre que naquela época, vou com certeza retomar esse costume, que sempre rende também uma espiadinha no que está rolando de bom no CCSP. É só começar a cavucar que a cidade vai se revelando. Fascinante. Terminal Tietê
Calma, a principal rodoviária da cidade com certeza não está na lista dos meus lugares preferidos. Mas de vez em quando falta grana até pra passagem da Gol e a gente se vê obrigado a encarar aquele pequeno inferno de gente indo e vindo, e vale a experiência. Hoje minha amiga australiana estava chegando de Foz do Iguaçu, e resolvi buscá-la. Ficar ali no desembarque observando já é interessante. Fiquei olhando os nomes das cidades de origem (agora tem um modernoso painel eletrônico). Jundiái, Piracicaba, Poços de Caldas, Uruguaiana, Assunção, Belém do Pará. De vez em quando encosta um São Geraldo vindo de muito longe no Nordeste (pra se ter uma idéia, só pra chegar em Salvador, a primeira capital no sentido daqui pra lá, são 35 horas de viagem), e você espera ver os retirantes do Graciliano Ramos descendo do ônibus. É claro que muita coisa mudou daquele tempo pra cá, no século 21 a São Geraldo já tem até venda de passagem pela internet. Mas a cara das pessoas deve ser bem parecida, procurando aquele parente que veio alguns anos antes e se deu bem na cidade grande, imaginado "que danado eu vim fazer aqui", juntando a filharada. E o número e o tamanho das malas, gente! Aquelas que são tipo uma sacola de feira gigante dominam, mas tem também muita caixa coberta de fita crepe. Lembrei da amiga que tinha vindo buscar e pensei que inferno seria chegar nesse terminal sem falar a língua nem ter ninguém pra te buscar. Um mar de gente, pouca informação. Tem lá um balcão com aquele "i" grande, "Tourist information", mas aquelas mocinhas não pareciam saber falar nem português direito (pode ser puro preconceito, admito), quanto mais inglês. O andar de cima passou por uma reforma, está mais ajeitadinho. Tem todo tipo de loja, acho que aquele deve ser o shopping de muita gente que mora por ali. Mesmo assim, a estrutura de concreto aparente, o tamanho opressor e o clima de caos permanente do terminal não são a melhor recepção para quem resolveu desembarcar por aqui. Pode-se argumentar que a cidade lá fora é hostil de qualquer jeito, mas não seria melhor descobrir isso aos poucos? Muita gente deve ter tido vontade de correr de volta pra dentro do ônibus. quarta-feira, janeiro 28
Guia valioso
Depois da rápida exploração de hoje, voltei pra casa empolgado e entrei no site da Associação Viva o Centro. É imperdível. Eles fizeram uns cinco ou seis roteiros turísticos em áreas diferentes do centro. Cada roteiro tem um mapinha, cada um com um monte de pontos de interesse, e o melhor: quase todos os lugares são acompanhados por textinhos bacanas e informações úteis, como horário de funcionamento e telefone. É uma delícia. Fiquei com vontade de imprimir tudo e sair amanhã percorrendo. É o que vou fazer, provavelmente. Alguém sabia, por exemplo, que existe um museu do Teatro Municipal, que explica a construção deste prédio que domina a paisagem do chamado centro novo? E que a empresa que construiu o primeiro viaduto do Chá (o que está lá foi feito depois) cobrava pedágio de quem passava? Eu não sabia. Pelo que fucei no site, acho que não existe uma versão impressa desse precioso guia. Uma grande pena. Mesmo assim, já fiquei extremamente satisfeito com o trabalho da associação. Estou vendo que só o centro da cidade já vai dominar esse começo da minha exploração. Bom, faz sentido, afinal, foi onde tudo começou. Melhor ainda porque é pertinho da minha casa... Centrão
É sempre uma delícia quando preciso ir no Diário do Comércio, que fica na rua Boa Vista. Aquela área do centro é a minha preferida, adoro me perder andando pelos calçadões, tentando aprender os nomes e descobrir cantinhos novos. Cheguei na hora, mas descobri que ia ter que esperar muito. No problem, vou passear. Depois de almoçar num kilão bacana e com o pretexto de encontrar uma loja para consertar meu celular, fiquei perambulando, guardando idéias para o city tour que pretendo fazer com minha amiga australiana. A atmosfera do lugar já é bacana. Primeiro que é uma das áreas mais limpinhas do centro, e cheia de polícia pra todo lado. Claro que tem um monte de camelô, mas dá até pra dizer que eles fazem parte do clima. O área é meio que um centro financeiro: tem a Bovespa, a BM&F, todos os bancos na rua Boa Vista e, claro, o prédio-símbolo do Banespa (que dá pra ver da minha janela!). Boa chance então de os engravatados que andam por ali deve serem executivos de banco ou megainvestidores ou algo assim, o que dá, forçando um pouco, ares de Wall Street à região. Registrei na memória que dá pra subir no prédio do Banespa de graça, vou fazer isso com a Penny. Depois parei um tempinho no Pátio do Colégio. Sempre tento imaginar a paisagem, como seria aquilo ali 450 anos atrás. Difícil! Registrei também pra depois o Museu Anchieta. Será que vale a pena? Absorvi bem aquele pedaço por um tempo. Os prédios antigos são bem bacanas, e todos em bom estado. Acho que um deles costumava ser a sede do governo estadual. Que aliás transferiu um monte de secretarias na região, inclusive a da Segurança Pública, o que só ajudou a dar um upgrade no pedaço. Voltei pela Boa Vista e resolvi atravessar o Viaduto do Chá. A nova prefeitura! Ainda está embrulhada pra presente. Dali de cima do viaduto, parei um pouco pra observar o Anhangabaú. Morri de vontade de trabalhar por ali e fumar um cigarro sentado num banquinho na frente do antigo prédio do Correio depois do almoço. Quando ia atravessando pro Teatro Municipal, me ligaram do Diário. Depois de resolvidos meus negócios por lá, voltei à exploração. Agora no Largo de São Bento. Descobri um lance bem legal: a prefeitura instalou em uns 20 pontos da cidade panéis com reproduções de uns desenhos de marcos importantes, feitos na época do quarto centenário. Eu vi o do mosteiro de São Bento, que é muito bacana. Uma das imagens mostra o antigo mosteiro (o atual é de 1912) no alto da colina, visto do rio Tamanduateí (hoje canalizado, mais ou menos onde é o parque D. Pedro). Em vez da confusão dos camelôs da rua 25 de Março, tem umas casinhas, muitas áreas verdes e umas paulistanas de centenas de anos atrás lavando roupa no rio (!!). Precisei ir embora, mais uma vez sem conhecer a famosa loja de pães dos monges beneditinos. Fica pra próxima. Agora vou caçar no site da prefeitura o mapa desses painéis, acho que deve ser um roteiro bem legal de fazer. Rapaz 3.0
Com muita inveja e sem o menor pudor, roubei a idéia de uma amiga para um blog e fiz um igual, ou bem parecido. Tinha desistido de ter blog, mas achei o tema bacana e quis fazer também. A idéia é explorar a cidade e contar tudo aqui. Claro que ficamos todos muito entusiasmados com todo o hype dos 450 anos, e a cidade está cheia de novidades, então não pode ter uma época melhor. Nasci em Brasília mas adotei São Paulo há 14 anos, e acho que conheço muitos cantos da cidade que alguns paulistanos nem sonham que existem. Aqui vou registrar alguns dos meus preferidos e novos lugares que eu descobrir. E pra dar uma turbinada inicial, resgatei dos dois blogs anteriores (Rapaz! 1.0 e Rapaz!Austrália) posts que tinham a ver com o tema. quarta-feira, outubro 15
Post-maki (ou sushi blog)
Comer peixe cru faz parte de morar em São Paulo. E foi um dos hábitos que incorporei ao me naturalizar paulistano (comer pizza gelada de manhã não foi). Especialmente depois que vim morar aqui pertinho da Liberdade, claro. Mesmo comendo um japinha (ops) quase uma vez por semana, não digo que conheço bem a coisa. Até sei uns nomes e tal. É como vinho: sei quando está muito ruim, sei quando está bom. Agora se está muito bom, ou mais ou menos ótimo, desconheço. No geral, é difícil comer um muito ruim. Especialmente quando se trata ali do básico, peixinhos, com arrozinhos. Negui especial A única coisa mais diferentezinha que eu conheço é o negui toro especial do Lika, que devoramos ontem. (Detalhe: fui de ônibus! Cada dia adoro mais isso). E é realmente muito bom. É um bolinho de arroz, envolvido por uma tira de salmão, com atum gordo em cima (o tal negui toro), e um pozinho que eu acho que é gergelim. É grande, tem que colocar na boca de uma vez. Típico orgasmo gastronômico. Wasabiman Lá no Lika vi uma das cenas engraçadas de restaurante japonês. Um cara sentado no balcão era o verdadeiro profissional do sushi. Tinha seu próprio hashi (lá tem uma prateleira cheia, com nominhos-san, que nem garrafa de uísque). O Lika ia oferecendo "ô rapaz, hoje tem o peixe tal, pode ser?" e servindo. A mulher do cara entediada. E o ajudante do Lika colocava a raiz forte ali no balcão de fórmica, e (eu juro que vi) o cara mandava pra dentro direto. Fechava o olho, estrebuchava um pouquinho, ufa! E mais sushi! Um ritual para poucos. Japa amigo Tem também o Samurai, que considero uma descoberta pessoal minha (é o "meu japa"), pouca gente do povinho conhece e fica aberto até 3h. O sushi é ótimo, e o preço não mata ninguém (embora seja difícil comer sushi baratinho). De madrugada, está sempre vazio (menos no Dia dos Namorados!!), mas mesmo assim prefiro sentar no balcão. Queria saber o nome do sushiman, queria que lá fosse o Filial do Sushi e quando eu chegasse o garçom (Ailton-san?) já me trouxesse um sakê paulista. Acho que precisa de mais um tempinho ou uma frequência mais assídua. P.F. A dica lá é o sashimi teishoku. Aliás, teishoku é descoberta recente também e dica para qualquer restaurante japonês. É como um PF japa, super lúdico, e (mais importante), barato. Vem um montão de arroz, um missô, mais um monte de potinhos com coisinhas, e uma "mistura". Eu geralmente peço o de sashimi. Dá pra duas pessoas fácil. Aí você complementa pedindo mais um missô e uns parzinhos, e beleza. Se maneirar no saquê (difícil!) sai baratinho. |
Relatos das minhas explorações por São Paulo SP450, de onde a idéia para o blog foi discaradamente copiada Viva o Centro: muita informação bacana e roteiros para conhecer a fundo... o centro, ora! março 2003 abril 2003 setembro 2003 outubro 2003 janeiro 2004 fevereiro 2004 abril 2004 Rapaz! 1.0 Rapaz!Austrália |